quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

De doutora a rezadeira

Esses anos com transtornos de ansiedade, pensei por algum tempo que eu era quase doutora no assunto. Apesar de me sentir mais experiente dentro da minha realidade, por ter minhas crises diminuído lenta mas progressivamente, sinto que não estou pronta para ajudar de fato alguém que sofra deste mal. Minhas descobertas parecem somente servir a mim, não se aplica a outros. Percebi que além de mim, muitas pessoas vivem dramas ansiosos, muito mais do que algum dia eu pude imaginar dentro do meu solitário mundo assombrado. Outro dia, uma colega minha perguntou: "como faz para parar isso?" Minha graduação de 5 anos de transtorno de ansiedade não me permite responder tal questão com tamanha precisão e objetividade. Nessa hora cerro meus lábios em sinal de compaixão. E se tento falar me pego em respostas vagas que soam bobas.
Se por acaso hoje vivo uma vida mais tensa, porém mais consciente e mais equilibrada não faz de mim portadora da receita milagrosa, muito embora tenha o maior prazer em tentar ajudar quem quer que seja a levar uma vida melhor independente de qualquer coisa. Porque por mais que saibamos que somos totalmente capazes de suportar tudo que a vida nos oferecer de ruim, sempre temos uma reserva infinita de forca que brota da natureza, do amor, das pessoas que amamos... Viver não e tão fácil como previmos ainda crianças.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cuidando da minha ansiedade

Hoje no momento exato da sensação ansiosa passava pela minha cabeça "de novo", "mais uma sensação horrorosa chegando do nada que vai dar em nada". Algo que incomoda, o qual não temos controle, como mesntruação que chega, querendo ou não. E de repente a ansiedade tem vida própria, mas e todas as mudanças positivas e ferramentas que utilizo para superar tudo isso? Onde fica? O que eu fiz com toda a teoria que colocava em prática? Quem é o verdadeiro dono de mim? Eu mesma ou a ansiedade?

Ainda hoje li mais uma vez sobre o auto conhecimento, e sobre como é importante observar cada detalhe do nosso dia e captar as reações que temos diante das dificuldades.
Até hoje não sei porque minhas crises ansiosas se desencadeiam somente a noite. Porque sinto tanto medo de ficar acordada depois das 21h. Acho que talvez isso possa me trazer alguma resposta.

Durante a palestra espírita neste sábado a fé foi colocada como a maior ferramenta de cura. Entrando em harmonia com o conceito yogue da autocura. Segundo ela, podemos nos energizar através da natureza, o que muito me interessou porque a energia positiva que emana da natureza é mais clara e mais visível para mim que outros métodos de energização. E como uma conspiração, a mestre yogue hoje nos informou que um dos melhores remédios para fobias, ansiedades e transtorno de pânico é dançar e tomar banho de mar.

Devo acreditar na conspiração que promove um aprendizado em busca da evolução, nas pessoas que me ajudam, nas energias que me acompanham e me dão força, na natureza que me alimenta a alma e corpo físico, no meu tratamento médico e espiritual, na minha capacidade de mudança. E, acima de tudo, no amor porque dele advém toda vontade e disposição para acreditar nisso tudo.

Aos meus amores que me inspiram todos os dias com novas lições e aqueles que de longe me inspiram assim mesmo: Wladimir Nery, Aimée Nery, Gustavo Seabra e Simone Simões.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O que há de bom em mim?

Hoje minha querida mestre yogue, me presenteou com belíssimas palavras de fé e esperança. Mesmo saindo nesse clima, vomitei minhas relutantes dúvidas na minha - não menos querida - médica, que me devolveu a segurança no meu tratamento.

Durante a sessão de acupuntura refletia sobre tudo isso, e mentalizando o nosso mantra, tive uma idéia. Por que não me auto afirmar? Por que a auto afirmação tem de ser necessariamente algo negativo? Afinal de contas a auto afirmação alimenta o ego, faz bem para auto estima. Então com esse propósito e com a mania do Rob Gordon de fazer lista pra tudo, resolvi enumerar algumas qualidades que eu posso ver em mim.

  • Companheira;
  • Leal;
  • Solidária;
  • Boa mãe;
  • Responsável;
  • Engraçada;
  • Ciente dos meus defeitos;
  • Tentando me melhorar;
  • Perfeccionista;
  • Responsável;
  • Luto pelo que acredito;
  • Corro atrás da minha felicidade.
Eu adoraria dizer mais, mas infelizmente não percebo no momento. Sempre que eu estiver fraca de auto-estima, preciso rever este post.


"Façamos o Homem à nossa imagem e semelhança" (Gn 1,26)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SII

Síndrome do intestino Irritável, foi isso que a neurologista disse que eu tinha. Fui pesquisar na internet. no site do Dr. Dráuzio Varela, o qual respeito muito, e descobri que atinge em sua maioria mulheres próximas dos 30 anos.

Em fevereiro deste ano fiz vários exames para saber de onde vinham tantas dores abdominais, estomacais, enjôos, diarréias e me surpreendi com o resultado que não acusou problema algum.

Preciso confiar na minha médica, resolvi tomar o chá de hortelã que ela tanto insistiu para que eu o fizesse mas eu estava ocupada demais tentando controlar minha ansiedade, e não tomei com receio dos sintomas ansiosos.

Há três dias sinto dores, e há exatamente três dias tive uns problemas no berçário que a minha filha fica. Também me sinto pressionada pelo curso de DI Ead por causa das datas, estou totalmente atrasada. Além de meus afazeres diários: trabalho, fisioterapia, yoga, filha, casa, cachorro, marido... Pareço um malabarista desastrado, por isso corro demais.

Minhas cobranças:
  • ser a melhor mãe do mundo;
  • ser dedicada nos estudos;
  • cuidar do meu corpo e mente;
  • administrar com maestria minhas contas, obrigações e relações pessoais;
  • superar meus problemas com a ansiedade;
  • parar de tomar medicamentos que controlam minhas emoções;
  • ver minha evolução.

Para isso tenho de pensar que...
  • como mãe posso dar o meu máximo e isso será suficiente;
  • preciso ter disposição para estudar e me doar nisso a cada hora livre que eu tiver;
  • preciso de disciplina: semear alegria, simpatia e gentileza sempre;
  • tenho capacidade de superar qualquer obstáculo seja ele qual for;
  • tenho talento;
  • sou algo bom;
  • preciso ser paciente e entender que minhas mudanças interiores não se darão na velocidade que eu quero.

Nosso mantra do Yoga:
Inspira(Deus me ilumina)
Expira(Eu sou iluminada)

"cresça, independente do que lhe aconteça"

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Autosabotagem

Sou igual viciados em qualquer coisa. Sempre arrumo um jeito de permanecer no vício. Meu vício é o controle. Mesmo sabendo que não posso controlar tudo, eu continuo tentando.

Voltei aos velhos hábitos quase sem perceber, e a quem estou tentando enganar? Estou dormindo cedo, para não ter nenhum sintoma ansioso, estou evitando ver tv ou filmes antes de dormir, pra não reviver sintomas de ansiedade por qualquer motivo e até o Autoperfeição com Hatha Yoga deixei de ler, simplesmente porque após ler a palavra "enlouquecer" me senti mal.

Tentei me desafiar e agora estou recuando. E não quero isso, quero o progresso, quero força para fazer isso mudar. Estou tendo dias tranquilos entre um sintoma de ansiedade ou outro, mas estou bem, suportando melhor. E esse é um bom motivo para prosseguir na jornada da cura. Estou frequentando um lugar para ter incentivos positivos, porque sei de muitas coisas, mas vez ou outra esqueço. A lição da semana que eu já sabia, mas não me lembrava mais: "há duas maneiras de passar por uma situação difícil, enfrentando ou se deixando abater", óbvio que a segunda opção é sinônimo de fracasso. Outra lição que tive foi ver a minha tia de batom, cabelos bem penteados e bem vestida num hospital após uma cirurgia. Tenho de retomar minha luta e pensar no meu objetivo, ou este será só um recesso pras crises.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

1º Round

Esse é o primeiro round, de milhões que virão. Comecei a me sentir mal ante ontem, era véspera do meu retorno ao trabalho e retornar é sempre uma surpresa. Superado isto, o dia seguinte me trouxe notícias da minha tia que está no hospital, minha SII (Síndrome do Intestino Irritável) deu sinais de vida e tive de tomar 1mg de rivotril ao invés de 1/2mg e mesmo assim dormi sentindo-me muito mal. No dia seguinte passei o dia com a ansiedade, parecia que tinha um bicho dentro de mim tentando fugir e eu segurando. Então fui correndo pra acupuntura, mas a médica não pôde comparecer.

Esqueci de anotar a data da minha última menstruação pra saber se não é TPM. De qualquer forma me senti ontem um coelho assustado, até pra minha mãe liguei. É incrível como depois de ter mais compreensão sobre mim, eu não reconheço as pegadinhas que meu sistema nervoso me prega. Na hora eu tento me lembrar de tudo que aprendi nas últimas semanas e é uma enxurrada de informações desconexa, unindo-se aos pensamentos catastróficos involuntários.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ansiedade coletiva

"Façamos o Homem à nossa imagem e semelhança" (Gn 1,26)

De tudo que já experimentei contra a ansiedade, a Yoga é o que me faz sentir melhor. Yoga é mais que uma série de atividades físicas, é uma filosofia de vida, é cuidar do corpo que me abriga, é ter um momento para olhar dentro de mim, é observação, mudança positiva de atitude, é acreditar no bem que existe em todas as pessoas, inclusive em mim, porque não?

Meu psicólogo diz que devo me ver como um todo, e não como algo negativo, ninguém é só negativo, ninguém é de todo positivo. Tenho algo bom em mim e tenho isto para doar, por mais que forças negativas eternamente tentem mudar o foco da minha felicidade tenho as ferramentas para inverter esse quadro.

Sempre tive a sensação de que as pessoas eram mais felizes do que eu, ou tinham menos problemas que eu, e por mais que me deparasse com situações realmente ruins na vida dos outros e tivesse compaixão e gostasse de ajudar, nunca conheci ninguém que tomasse remédios para controlar as emoções e fosse tão sem segredos sobre esse assunto, talvez por isso tenha ilusão de que sou a única. Um terapeuta me disse certa vez: "você não é a única a ter problemas, eu faço terapia".

Minha orientadora de Yoga disse que as pessoas em sua maioria buscavam na Yoga a iluminação interior, apesar de alegar motivo de doenças patológicas.
Dividir esse fardo não me faz sentir melhor, mas me faz perceber que diante do sofrimento de todas as pessoas percebo que sou mais uma, mas não mais uma que sofre e sim mais uma que luta. Posso lutar com dignidade ou sofrer até a morte. Agora o conformismo cristão que outrora menosprezei parece ser útil. De volta ao planeta dos macacos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Desafios do controle da ansiedade

O maior, pior e mais difícil de todos os desafios é ter autoconfiança, é acreditar na capacidade que tenho de superar a situação, no momento exato que vai batendo os avisos do corpo.

Hoje foi mais complicado que ontem, porque ontem eu tinha muito afazeres e hoje eu abdiquei deles. Mas não posso acreditar que as causas do meu estado emocional frágil, tenha sido fruto de algo que fiz ou deixei de fazer porque isso é tentar ter o controle.

Ando desafiando o suposto controle que eu acreditava ter: usando a roupa que um dia estava presente quando passei mal numa bela noite, assistindo filmes depois da minha filha ir para cama, ficando acordada até um pouco mais tarde. Sinceramente nada disso me faz anular as sensações ruins, mas me faz perceber que preciso lidar com isso de uma vez por todas, a falta de confiança me faz questionar: vou aprender a viver com isso ou vou me curar disso? Isso faz o blog, as teorias, a espiritualidade, tudo desmoronar e perder o sentido.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Quem sou eu? Como perdoar?

"Todos nascemos equilibrados a duas tendências: vidya e avidya, o primeiro liberta, o segundo escraviza. Ao longo da vida recebemos influências de todas as partes, e isso forma a nossa personalidade que pode se inclinar a vidya e a avidya. Se não nos conhecermos, jamais poderemos identificar nossas falhas e lutar contra elas."
Resuminho de um trecho de Autoperfeição com Hatha Yoga - Hermógenes

Mas o que isso tem com transtornos de ansiedade?

Segundo os autores Hermógenes e Augusto Cury nossas atitudes, pensamentos e nosso sistema nervoso estão intimamente ligados, e somente estando de bem conosco e com os outros, estaremos mais distantes dos problemas psíquicos.

Então, tendo essa informação resolví observar minhas atitudes durante o dia e percebi que não tenho como estar bem. Logo pela manhã falei negativamente de algumas pessoas, ao longo do dia lembrei de todas as pessoas que não quero aproximação por algum motivo e a lista não é pequena.

Lembrei também de um mestre de chi kung que me ajudou outrora, ele me disse que deveria todas as noites imaginar uma praça onde eu plantaria rosas brancas - se não me engano - então deveria me imaginar tomando banho numa cachoeira e depois deveria voltar a praça e ver todas as pessoas que eu tivesse desavenças e pedisse perdão e perdoasse essas pessoas uma a uma e desse-lhes uma rosa, depois voltasse a cachoeira e tomasse novamente um banho e de volta a praça regasse as rosas.

Todos os caminhos levam a um só: o perdão. Muito embora tenha observado esse, que talvez seja o meu maior defeito, não consigo imaginar como consertar tanta bagunça, a fila de pessoas é grande e meus ressentimentos também. Hoje entendo as simbologias do "exercício do perdão".

Uma amiga me disse quando seu pai morreu: "eu devia tê-lo perdoado". Mas o perdão não se dá somente quando se experessa, é um sentimento ruim que deixa de existir, que vem de dentro. Ela já perdoou .

Não posso ser escrava dos meus ressentimentos, vou retomar meu exercício noturno.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Orai e vigiai

"Emoções como o ódio, ressentimento, inveja, revolta, desânimo e pessimismo provocam reações nervosas e hormonais da mesma natureza e intensidade que aquelas desencadeadas quando o organismo se vê em luta contra uma infecção"
Autoperfeição com Hatha Yoga - Hermógenes

Segundo Claude Bernard: "o micróbio não é nada, o terreno é tudo".


Há 5 anos luto contra fobias e ansiedades e só agora consigo ter um pouco de clareza sobre o que eu sinto e como sou dona da minha história. Meu cérebro tem uma cadeia de pensamentos automáticos que tento controlar desde que descorbi que devo mudá-los.

Não preciso do Hermógenes para me dizer como é difícil ter atitudes e pensamentos positivos. Não é somente uma escolha. Hoje acredito que há pessoas que absorvem o negativo com mais facilidade que outras, e acho que eu sou assim. Sei que nem tudo vai estar sob controle, porque a vida é uma aventura, mas vou tentar viver um dia de cada vez, amanhã será só amanhã.

Por tudo isso resolví agradecer ao Deus que eu acredito: as energias que emanam da natureza e alimentam minha alma. E descobri que é muito importante para manter os pensamentos positivos. Para ter a calma ao anoitecer e para ter a clareza ao correr do dia.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Religião, um conforto para alma

Todas as vezes que tento me inserir, encaixar, caber em alguma religião menos acredito que sou capaz. Eu posso tentar, como sempre faço, mas sempre que tento, saio com a sensação de que poderia ter passado sem "essa". Quanto mais eu tento passar desapercebida, mais os holofotes miram em mim.

Quando criança chorava pra não ter de ir em locais religiosos, mas minha mãe sempre achou importante termos uma formação religiosa, porque ela dizia que isso foi o que a fez seguir o caminho do bem. De certa forma não me sinto má. Quando eu chegava lá, eu não queria ficar perto de outras crianças, elas me perturbavam muito.

Uma vez, já quando adulta, estava conversando na fila de espera com uma amiga e um cara me xingou dentro da "igreja", disse que eu era baixa e era uma mulher muito feia. Eu também não achava que ele era bonito ou educado, e pouco me importava sua opinião sobre mim, mas fiquei traumatizada com a loucura daquilo tudo. Tanto que quando lembro do incidente não tenho vontade de ir , me bate uma melancolia e tenho medo de topar com outro doido desse. Depois disso só ia se fosse com a minha mãe ou meu marido. Uma vez no mesmo local um cara que eu nem conheço direito tocou meu ombro pra me dizer que todos os meus problemas - que eu duvido muito que ele soubesse quais eram, - existiam somente porque eu tinha uma tatuagem.

Eu tenho que ser santa pra frequentar ambientes religiosos, eu não tenho tolerância para isso. Da última vez eu descia uma rampa muito íngreme - meu joelho ainda está em recuperação devido a uma cirurgia, então descia bem devagar - quando uma senhora muito simples que recepcionava as pessoas na entrada sugeriu: "sr, poderia ajudar a moça?" E ele lhe respondeu: "ajude você irmã!" Eu queria desaparecer porque não pedi ajuda a ninguém e me sentir mais uma vez constrangida.

domingo, 9 de outubro de 2011

Controle e confiança

Ontem Maíra, uma amiga muito querida me convidou para uma conversa via skype após às 20h. Eu sempre adorei a noite, a noite me libertava, me fazia criativa, me fazia sonhadora, eu escrevia, pintava, desenhava, via filmes, lia, namorava, enfim. Eu recusei. Eu precisava seguir uma série de rituais que nunca me fizeram passar mal antes, porque assim eu 'posso' não passar mal. Quando disse isso tive vergonha de mim mesmo, o que estou tentando controlar está fora do meu controle, e não adianta eu criar novas rotinas sempre que tudo piora, porque eu sempre vou criar e recriar novas rotinas e jamais terei a certeza quando vou ou não vou passar mal.


"O que está nos ameaçando? Uma ameaça real? Uma avaliação equivocada de nossa capacidade de lidar? Uma catastrofização que exagera a avaliação negativa das consequências de um evento? A repetição de um trauma que não nos abandona?"
Do Controle à Confiança - por Artur Scarpato


Usando o post de Artur Scarpato resolvi fazer uma reflexão. Percebi que não há uma ameaça real que me faça ter certeza de que posso me sentir mal, ou como sempre me pergunta meu terapeuta: que evidências você tem de que vai passar mal? Não tenho evidências reais, não há um perigo iminente de morte, tenho um corpo saudável, não tenho nenhum problema grave de saúde.

"Uma avaliação equivocada da nossa capacidade de lidar?"

Segundo Augusto Cury somos totalmente capazes de sermos diretores de nossa própria psique. Logo, sou a única capaz de não só suportar, mas também dominar meus sentimentos e vencer a ansiedade.

"Uma catastrofização que exagera a avaliação negativa das consequências de um evento?"

Eu queria um alarme que soasse sempre que eu estivesse guiando nessa direção, porque é assim que eu funciono. Suavizar os problemas ao invés de aumentá-los poderia ajudar.

"A repetição de um trauma que não nos abandona?"

Trago alguns inesquecíveis, mas vou fazer uma lista e contar pro meu terapeuta porque tenho a sensação de exorcizar ou fazer com que fatos traumáticos percam a importância ao fazer isso.


"Há uma antítese entre confiança e controle. Quanto menor a confiança maior a busca de controle. Quanto maior a tentativa de controle, menor o sentimento de segurança e confiança."
Do Controle à Confiança - por Artur Scarpato