segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cuidando da minha ansiedade

Hoje no momento exato da sensação ansiosa passava pela minha cabeça "de novo", "mais uma sensação horrorosa chegando do nada que vai dar em nada". Algo que incomoda, o qual não temos controle, como mesntruação que chega, querendo ou não. E de repente a ansiedade tem vida própria, mas e todas as mudanças positivas e ferramentas que utilizo para superar tudo isso? Onde fica? O que eu fiz com toda a teoria que colocava em prática? Quem é o verdadeiro dono de mim? Eu mesma ou a ansiedade?

Ainda hoje li mais uma vez sobre o auto conhecimento, e sobre como é importante observar cada detalhe do nosso dia e captar as reações que temos diante das dificuldades.
Até hoje não sei porque minhas crises ansiosas se desencadeiam somente a noite. Porque sinto tanto medo de ficar acordada depois das 21h. Acho que talvez isso possa me trazer alguma resposta.

Durante a palestra espírita neste sábado a fé foi colocada como a maior ferramenta de cura. Entrando em harmonia com o conceito yogue da autocura. Segundo ela, podemos nos energizar através da natureza, o que muito me interessou porque a energia positiva que emana da natureza é mais clara e mais visível para mim que outros métodos de energização. E como uma conspiração, a mestre yogue hoje nos informou que um dos melhores remédios para fobias, ansiedades e transtorno de pânico é dançar e tomar banho de mar.

Devo acreditar na conspiração que promove um aprendizado em busca da evolução, nas pessoas que me ajudam, nas energias que me acompanham e me dão força, na natureza que me alimenta a alma e corpo físico, no meu tratamento médico e espiritual, na minha capacidade de mudança. E, acima de tudo, no amor porque dele advém toda vontade e disposição para acreditar nisso tudo.

Aos meus amores que me inspiram todos os dias com novas lições e aqueles que de longe me inspiram assim mesmo: Wladimir Nery, Aimée Nery, Gustavo Seabra e Simone Simões.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O que há de bom em mim?

Hoje minha querida mestre yogue, me presenteou com belíssimas palavras de fé e esperança. Mesmo saindo nesse clima, vomitei minhas relutantes dúvidas na minha - não menos querida - médica, que me devolveu a segurança no meu tratamento.

Durante a sessão de acupuntura refletia sobre tudo isso, e mentalizando o nosso mantra, tive uma idéia. Por que não me auto afirmar? Por que a auto afirmação tem de ser necessariamente algo negativo? Afinal de contas a auto afirmação alimenta o ego, faz bem para auto estima. Então com esse propósito e com a mania do Rob Gordon de fazer lista pra tudo, resolvi enumerar algumas qualidades que eu posso ver em mim.

  • Companheira;
  • Leal;
  • Solidária;
  • Boa mãe;
  • Responsável;
  • Engraçada;
  • Ciente dos meus defeitos;
  • Tentando me melhorar;
  • Perfeccionista;
  • Responsável;
  • Luto pelo que acredito;
  • Corro atrás da minha felicidade.
Eu adoraria dizer mais, mas infelizmente não percebo no momento. Sempre que eu estiver fraca de auto-estima, preciso rever este post.


"Façamos o Homem à nossa imagem e semelhança" (Gn 1,26)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SII

Síndrome do intestino Irritável, foi isso que a neurologista disse que eu tinha. Fui pesquisar na internet. no site do Dr. Dráuzio Varela, o qual respeito muito, e descobri que atinge em sua maioria mulheres próximas dos 30 anos.

Em fevereiro deste ano fiz vários exames para saber de onde vinham tantas dores abdominais, estomacais, enjôos, diarréias e me surpreendi com o resultado que não acusou problema algum.

Preciso confiar na minha médica, resolvi tomar o chá de hortelã que ela tanto insistiu para que eu o fizesse mas eu estava ocupada demais tentando controlar minha ansiedade, e não tomei com receio dos sintomas ansiosos.

Há três dias sinto dores, e há exatamente três dias tive uns problemas no berçário que a minha filha fica. Também me sinto pressionada pelo curso de DI Ead por causa das datas, estou totalmente atrasada. Além de meus afazeres diários: trabalho, fisioterapia, yoga, filha, casa, cachorro, marido... Pareço um malabarista desastrado, por isso corro demais.

Minhas cobranças:
  • ser a melhor mãe do mundo;
  • ser dedicada nos estudos;
  • cuidar do meu corpo e mente;
  • administrar com maestria minhas contas, obrigações e relações pessoais;
  • superar meus problemas com a ansiedade;
  • parar de tomar medicamentos que controlam minhas emoções;
  • ver minha evolução.

Para isso tenho de pensar que...
  • como mãe posso dar o meu máximo e isso será suficiente;
  • preciso ter disposição para estudar e me doar nisso a cada hora livre que eu tiver;
  • preciso de disciplina: semear alegria, simpatia e gentileza sempre;
  • tenho capacidade de superar qualquer obstáculo seja ele qual for;
  • tenho talento;
  • sou algo bom;
  • preciso ser paciente e entender que minhas mudanças interiores não se darão na velocidade que eu quero.

Nosso mantra do Yoga:
Inspira(Deus me ilumina)
Expira(Eu sou iluminada)

"cresça, independente do que lhe aconteça"

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Autosabotagem

Sou igual viciados em qualquer coisa. Sempre arrumo um jeito de permanecer no vício. Meu vício é o controle. Mesmo sabendo que não posso controlar tudo, eu continuo tentando.

Voltei aos velhos hábitos quase sem perceber, e a quem estou tentando enganar? Estou dormindo cedo, para não ter nenhum sintoma ansioso, estou evitando ver tv ou filmes antes de dormir, pra não reviver sintomas de ansiedade por qualquer motivo e até o Autoperfeição com Hatha Yoga deixei de ler, simplesmente porque após ler a palavra "enlouquecer" me senti mal.

Tentei me desafiar e agora estou recuando. E não quero isso, quero o progresso, quero força para fazer isso mudar. Estou tendo dias tranquilos entre um sintoma de ansiedade ou outro, mas estou bem, suportando melhor. E esse é um bom motivo para prosseguir na jornada da cura. Estou frequentando um lugar para ter incentivos positivos, porque sei de muitas coisas, mas vez ou outra esqueço. A lição da semana que eu já sabia, mas não me lembrava mais: "há duas maneiras de passar por uma situação difícil, enfrentando ou se deixando abater", óbvio que a segunda opção é sinônimo de fracasso. Outra lição que tive foi ver a minha tia de batom, cabelos bem penteados e bem vestida num hospital após uma cirurgia. Tenho de retomar minha luta e pensar no meu objetivo, ou este será só um recesso pras crises.